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GT4. Acesso e permanência do sujeito na EJA

 

Coordenação:

Abgail Maria Silva de Paula (PMI/Ituiutba)

Ana Emília Cordeiro Souto Ferreira - (SRE Ituiutaba)

O presente Grupo de Trabalho GT, pretende especificamente estudar, dialogar e aprofundar o acesso e a permanência do educando na Educação de Jovens e adultos. Essa temática é um desafio na era contemporânea e devem ser amplamente discutidos no grupo, em especial quanto a questões relativas ao:
processo de escolarização dessa modalidade de ensino, às razões que dificultam a permanência dos educandos nas turmas da Educação de Jovens e Adultos, as possibilidades e desafios de mães, mulheres e jovens trabalhadores para freqüentar a escola noite após noite, ano após ano, o impacto dessa freqüência na vida de cada um. A volta a escola na vida adulta implica conciliar diferentes responsabilidades e desafios, o trabalho faz com que muitos se ausentem das aulas, mas em contrapartida estes alunos podem contribuir e muito trazendo informações e mudando uma prática de ação pedagógica do professor que leciona na EJA. Delinear o que os alunos buscam nas aulas? Conhecimento para melhoria de vida em família, no trabalho,
ascensão social e profissional? Dialogar as formas de aprendizagem para desmistificar a idéia recorrente de que as pessoas mais velhas não aprendem. 

 

Compreender os diferentes cenários que se encontram inseridos, conciliando as múltiplas responsabilidades do aluno da EJA. Para um global conhecimento e mudanças nos desafios apresentados, cabe a educação, aos professores de EJA e das Universidades, aos gestores, empresários, conhecer e procurar fazer mudanças no cenário que se verifica hoje, desmistificando saberes e práticas já consolidadas, para oferecer um modelo de educação que se adéqüe a estes alunos, que não tiveram oportunidades no inicio de suas vidas escolares. As contribuições das reflexões poderão sugerir práticas compatíveis com as reais necessidades dos alunos trabalhadores (as). Dentre as muitas questões que limitam e dificultam melhorias na qualidade da Educação de Jovens e Adultos configuram a percepção e o despreparo metodológico e até pedagógico que é sempre recorrente nas discussões sobre práticas de ensino para esta modalidade. Os professores são formados com vistas ao ensino regular e quando assumem o desafio de trabalharem com turmas da EJA/PEJA se vêem diante de particularidades para as quais não foram preparados adequadamente. É preciso dizer, contudo, que as instituições de ensino superior estão promovendo mudanças em seu currículo, para que a formação de professores licenciados para atuarem na educação básica contemple a EJA/PEJA como possibilidade real de atuação. No entanto, a mudança qualitativa virá no futuro, mas, a necessidade de melhorias percebe-se no presente. Neste contraponto, a formação continuada de professores tem sido a via pela qual se busca melhorar a qualidade do ensino pela oferta, aos docentes, de aperfeiçoamento pedagógico, teórico, prático e metodológico complementar à formação inicial. O GT visa também visualizar novas práticas, novas tecnologias e compartilhar experiências exitosas para formar uma corrente que se volte à busca constante do ensino com qualidade, em qualquer modalidade e nível.
 

PROPOSTAS GT 4

Proposta: Reflexão do acesso e permanência dos estudantes na EJA.

Objetivo: Levantamento de dados para compor documento que será elaborado a partir do TRIEJA.

 

Estratégia: - Estimular os professores a se especializarem na EJA  (politicas públicas definidas) com acréscimo salarial, e que a especialização se baseie em Paulo Freire, para valorizar e utilizar o próprio contexto dos estudantes.

- Selecionar o perfil do professor e que este profissional seja especialista em EJA, assim como ocorre em Educação Especial.

- Confeccionar Material didático que contemple as especificidades dos (as) estudantes de EJA; e dessa forma solucionar os entraves do acesso e permanência na EJA;

 

- Flexibilidade de horários para permanência;

- Valorizar a experiência do estudante (conhecimentos iniciais)  tal como prevê a LDB Art 24 como processo de avaliação e progressão, visto que cada estudante possui um contexto e condição para continuar os estudos.

- Avaliação contínua, processual e mediadora abrangente que considere e valorize suas vivências.

 

Quem faz: União, Estado e Município, estabelecer politicas públicas voltadas para EJA;

Como Faz: Mobilização e discussão dos grupos educacionais e a sociedade civil, coletar dados e contextualizar a realidade da EJA para que as ações sejam eficazes no que tem limitado o acesso e permanência da EJA;

Quando Faz: A partir do estabelecimento de normas específicas voltada para EJA.

Recurso Para Fazer: Recursos Humanos e Politicas Públicas destinadas para EJA.

Onde Faz: Diálogos promovidos nos Fóruns, nas universidades, nas escolas, secretária de educação estadual e municipal. Reflexões promovidas pelos grupos de trabalho constituído para analisar e discutir a EJA.

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