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GT2. A EJA e o mundo do Trabalho: Sujeitos e direitos. Empregabilidade. Trabalho informal. Profissionalização.

Coordenação:

João Carlos de Oliveira (Coord. Treja/Estes/UFU)

Euclides Afonso Cabral (Comfor / REDE UFU)

        Os pressupostos deste Grupo de Trabalho são, apontar elementos para discussão e reflexão acerca deste tema, “EJA e o Mundo do Trabalho”, que apontam para escolarização, profissionalização, precarização do trabalho dos profissionais da EJA, como o mercado/mundo do trabalho olham ou percebem o trabalhador que busca escolarização ou que não a tenham. O modelo de escola que temos, continua formando o profissional para uma necessidade do mercado, onde o trabalhador terá que vender sua força de trabalho à um preço estipulado pelo próprio mercado. Podemos dizer que este modelo é uma continuidade das condições escravagista? Porque ainda existe a EJA?

As políticas públicas de EJA, são para amenizar as contradições do sistema capitalista, e a escola como estrutura e aparelho ideológico do estado, reforça e reproduz estas práticas, por meio de certificação e controle. Construindo uma massa de trabalhadores analfabetos funcionais.

Por isso este GT tem como proposta criar possibilidades para romper com este modelo, a partir da importância da formação continuada deste profissional, que futuramente poderá propor mudanças nestes paradigmas. 

 

BRAVERMAN, Harry. Trabalho e Capital Monopolista: A degradação do Trabalho no Século XX. 3ª ed. (1974).

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as Metamorfoses e a Centralidade do Mundo do Trabalho. 8ed. 2002. 

PROPOSTAS GT 2​

  • PROPOSTA:  APROVADA POR UNANIMIDADE

OS ALUNOS TRABALHADORES DA EJA E OS PROCESSOS DE PROFISSIONALIZAÇÃO(PROFISSIONALIDADE)

 

  • OBJETIVO:

  • Entender como os alunos conciliam o trabalho com estudo e saber se a escola é flexível com relação aos horários e reposições de atividades escolares. Conhecer o mundo deles sobre a relação trabalho e estudo. (

  • Ações afirmativas para alunos oriundos da EJA acessarem o ensino superior.

  • Buscar narrativas de sujeitos que concluíram a EJA e deram continuidade ao processo educativo em busca de um curso superior com a finalidade de obter narrativas e memorias de suas concepções acerca de saberes e fazeres, contribuições, limites e possibilidades da EJA para continuidade da formação acadêmica.(

 

  • ESTRATÉGIA:

  • A mudança de horário, abrindo turmas no período da tarde.

  • Usar salas de aula que não sejam infantilizadas, porque existem salas que não são decoradas. Seria necessário usar salas que não tenha cara de “educação infantil”.

  • Ter flexibilidade no horário de trabalho para que o aluno possa sair mais cedo, para conseguir assistir as aulas.

  • Ter um local voltado para os filhos dos sujeitos da EJA, durante o horário de aula. (E possibilitando que estudantes da graduação estágio nestes espaços).retirar

  • Mudar a metodologia de ensino, deixar de usar tanto o quadro, data show e afins, para poder conseguir prender atenção do aluno.

  • Políticas públicas enquanto políticas de estado de formação inicial (na graduação) e continuada.

  • Incentivos fiscais para as empresas abrirem horários (dentro do horário de trabalho) com a finalidade do trabalhador ter aula. ( se atentar para a questão da extensão da jornada de trabalho)

1 hora do trabalhador e 1 hora da empresa todos os dias

 

 

  • Ter um cardápio realizado por nutricionista para ofertar uma alimentação de qualidade para estes alunos.

  • Separar os alunos por área de trabalho ao invés de idade ou conhecimento, assim os temas geradores das aulas seriam iguais e relacionados ao dia a dia.

  • Estabelecer uma rede Inter setorial (que são várias entidades juntas em um só objetivo) em relação ao público da EJA

  • Maior divulgação acerca do que é, como se dá, como funciona a EJA.

  • Descobrir uma forma de que as informações cheguem aos sujeitos da EJA.

  • Realizar pesquisas que apontem os casos de sucesso de alunos que saíram da EJA e conseguiram chegar no ensino superior.

  • Elaborar uma forma de ingresso diferenciada para estes alunos no ensino superior.

  • Mostrar casos de sucesso dentro da sala de aula, buscando motivar o aluno e mostrando que tem um mundo de possibilidades além da sala de aula e do ensino básico.

  • Professor buscar formas de motivar os alunos e demonstrar estes casos de sucesso.

  • Criar um curso pré-vestibular voltado exclusivamente para os alunos da EJA com finalidade de preparar estes alunos para o ingresso no Ensino Superior.

  • Ter políticas afirmativas que possibilitem estabelecer uma relação entre os três entes da federação.

  • Análise sócio econômica e acompanhamento comportamental desse aluno que acabou a EJA e ingressou no Ensino Superior.

 

  • QUEM FAZ:

  • Os professores e gestores juntamente com as diferentes instituições e poderes (municipal, estadual e federal) bem como toda a sociedade.

 

  • COMO FAZ:

  • Com mudança de atitude, aplicando as estratégias acima descritas.

  • Direcionar o ensino a realidade deles.

  • Reconhecer que os alunos da EJA são sujeitos de direito.

 

  • QUANDO FAZ:

  • No dia a dia, nos ambientes escolares e não escolares.

 

  • RECURSO PARA FAZER:

  • Por meio de políticas públicas e incentivos fiscais.

 

  • ONDE FAZ:

  • Nos espaços escolares e não escolares.

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